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[Digimon] Digimon Crucify

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Sakuya
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[Digimon] Digimon Crucify Vide
MensagemAssunto: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeQua maio 27, 2009 4:16 pm

Nome da Fanfic: Digimon Crucify
Nome do Autor: Sakuya
Gênero Principal: ção, Aventura, Comédia...
Em que foi baseada: no Anime Digimon (dã), Final Fantasy e vários filmes de ação
Recomendação Etária: 12+ (Gosto de matanças ^^’)
Uma pequena Sinopse da História:
Tudo o que precisa saber está abaixo...


Ok, como eu não gosto de começar uma fic postando um capítulo sem ninguém saber do que eu to falando, eu vou dar várias explicações do enredo da história, e vou tentar ser o mais direta possível...


1. Tempo e Lugar:
Nessa fanfic não tem aquela velha história de mundos paralelos desconhecidos. A história se passa no ano de 2119, cem anos depois que o Digital World e o Mundo Humano fizeram vários tratados, passando a viver em plena harmonia. Claro, havia Digimons e Humanos que eram contra essa união, quase terroristas, e estes foram presos ou exilados. Foi então, cinqüenta anos depois, que um humano, cuja identidade não foi revelada, criou, com DNA Digimon que roubou ao longo dos anos, dois seres malignos, conhecidos como os Corrompidos. Esses dois seres, que eram tanto Digimons quanto Humanos, destruíram as cidades e destruíram o senado supremo. Quando os humanos resolveram enfrentar essas duas criaturas, descobriram que os Digimons haviam a muito sido dominados pelo mestre dos Corrompidos. Com a rendição das duas raças, cada raça foi isolada em seu próprio mundo, impedidos de qualquer contado. Alguns rebeldes tentaram deter seus planos, porém um a um, foram mortos pelos Corrompidos, até que toda a esperança morreu...

2. Personagens:
É óbvio que haverão mais personagens, mas serão estes que serão mostrados nesse início de fic.

1. Nome: Necron Drake
Digi-Core: Freohrmon
Aparência: Um rapaz muito alto para a idade que aparenta, cerca de 16 anos, tem músculos definidos, olhos azuis. Seus cabelos são negros, espetados e puxados para trás, com uma única mecha sobre seu rosto. Sempre é visto com roupas pretas, botas de combate, uma camisa sem mangas e luvas da mesma cor.
Descrição: É um dos Corrompidos, o mais novo dos dois. Apesar disso, costuma estar sempre de bom humor, e ansioso para uma luta. Por nunca ter tido qualquer relação com outro tipo de vida, exceto seu irmão e seu criador, não tem muita noção do que fazer, dependendo de Lucien, que pensa ser uma espécie de irmão mais velho, fazendo tudo o que pode para ajudá-lo.

2. Nome: Lucien Domini
Digi-Core: Karnakmon
Aparência: Enquanto Necron se parece um adolescente, Lucien aparenta ter quase 25 anos, muito alto e pálido como giz. Seus cabelos são longos e lisos, de um tom dourado claro, em contraste aos seus olhos, negros. Também usa sempre roupas pretas, um longo sobretudo, sob roupas formais, com luvas brancas como único contraste.
Descrição: Uma pessoa inteligente e calculista, sempre age friamente, avaliando todos os pontos fracos dos seus inimigos. Sério e rigoroso, segue com perfeição as ordens de seu criador, sem nunca o desafiar. Sabe como manipular as pessoas, principalmente Necron, que engana fazendo-o pensar que o protege como um irmão, mas usando-o para conseguir o que quer sem levantar suspeitas para si.

3. Nome: Sakuya Konoha
Idade: 17 anos
Digimon: Tailmon
Aparência: Uma típica garota de 17 anos, é um pouco pálida, tem olhos verdes e cabelos castanhos, compridos e lisos, que lhe caem pelas costas. Usa roupas claras, uma saia azul claro com uma blusa lilás clara, de mangas curtas, sapatos azuis escuro, com detalhes em branco, pulseiras finas e um pequeno colar com uma cruz prateada.
Descrição: Na maioria das vezes é gentil e divertida, porém tem um gênio muito forte, odiando ser provocada. Quando isso acontece, vira uma fera, na maioria das vezes apelando para a violência para manter o controle. Mas por trás dessa garota briguenta, Sakuya é um pouco solitária, não tendo muitos amigos.

4. Nome: Michael Stiffler
Idade: 18 anos
Digimon: Veemon
Aparência: Diferente dos rapazes dessa idade, Mike é magro, muito alto, sendo muito desengonçado. Tem a pele bronzeada, cabelos negros e curtos, nos ombros, que muitas vezes caem sobre seus olhos negros. Sempre usa bermudas, quase sempre azuis, e camisas de mangas curtas, vermelhas, mesmo no inverno, acompanhado de tênis pretos e brancos e um boné nas mesma cores que suas roupas, sempre virado para trás.
Descrição: O típico garoto doido, Mike é meio sem noção, impulsivo e ousado. Sempre o primeiro a tomar iniciativa, nunca para quieto. Uma pessoa sincera e clara, é exatamente o que aparenta. Vindo de uma família de atletas, tem uma paixão por esportes também.

5. Nome: Daniel Maximus
Idade: 17 anos
Digimon: Gabumon
Aparência: Ainda mais magro do que Mike, Danny é pálido, porém um pouco baixo. Tem cabelos loiros, mais curtos também, e claros, que, como o mesmo diz, combina com seus olhos azuis celeste. Sempre usa roupas comuns, calças jeans escuras, uma camisa vermelha um pouco folgada, sapatos pretos e simples, para finalizar.
Descrição: Apesar da sua família ser uma das mais importantes e ricas, Danny tenta agir como uma pessoa normal, o que as pessoas acham esquisito. Seus únicos amigos são Mike e Sakuya, e, quando não está com estes, fica lendo enormes livros, de todos os assuntos. Apesar das notas excelentes, mal consegue falar na gente das pessoas.

OBS: não farei as fichas dos Digimons ainda, pois sua personalidade será mais trabalhada e será mostrada no devido tempo...

3. Os Dois Mundos:
Mesmo com suas separação total, o Digital World e o Mundo Humano são ainda muito parecidos, graças aos anos como aliados. A tecnologia da época é muito mais desenvolvida, mas não é nada clichê como carros voando e robôs para fazer tudo. Apesar da tecnologia dos dois mundo ser a mesma, o Dital World é um lugar onde coisas inexplicáveis acontecem, alguns apelam para antigas lendas para explicar tais fatos.

4. Digivices e Evoluções:
Uma das lendas mais esquecidas dos velhos Digimons, conta sobre a aparição de três humanos e de três Digimons que quebram o isolamento dos mundos e se unem como uma única alma e um único guerreiro, e exterminam os Corrompidos e seu mestre maligno, restaurando a paz perdida. A história foi escondida todos esses anos, porém alguns poucos se lembram dela, velhos Digimons que ainda creditam na destruição dos guerreiros das Trevas.
Quanto as Evoluções, não serão evoluções comuns, como por Brasão, Digimental ou Digisoul, mas funcionarão como as Bio Evolutions, ou Spirtis Evolutions. Ou seja, o Digimon em questão pode evoluir de forma normal, mas seu verdadeiro poder só surge quando seu DNA é fundido ao de um humano com as mesmas características, em perfeita harmonia, rivalizando a fusão artificial dos Corrompidos.

5. Nomes, Lugares e outras Referências:
Como eu não sou lá uma pessoa muito boa com nomes, a maioria das cidades, como Aberon, Gondor e tal, serão baseadas em livros como Senhor dos Anéis e Trilogia da Herança. Sobre os nomes, alguns são palavras da Língua Antiga de Eragon, como Freohrmon (Freohr= morte), outros de mitologias nórdicas, gregas e egípcias.
Algumas características dos personagens, tais como aparência e personalidade, são baseados em outros personagens, menos reconhecidos, de coisas como Final Fantasy.



Por enquanto, acredito ser o suficiente...
Quando a fanfic começar, o que pretendo que seja logo, tudo o que eu disse e o que não disse será explicado com ações e falas, mas precisava dar essas explicações porque não quero começar sem uma base que as pessoas entendam.
Obrigado pela paciência em ler tudo isso. ^^
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Leonardo
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MensagemAssunto: Re: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeQua maio 27, 2009 10:47 pm

EXECUTE! SPIRIT EVOLUTION... (tá, sou viciado na evolução inglesa de Frontier U_U)

Bom, a história parece prometer, pois é uma história muito boa =D Bom, esses "Corrompidos", talvez, possam ser um dos Demons Lord's... Mas, os personagens irão ter seus parceiros, ou irão se digivolver nos digimons, sem ser os de Frontier? (em algum lugar já vi uma fanfic assim).

À respeito de nomes de cidades, não absta ter criatividade, é só pensar em duas sílabas/palavras estranhas, e fundí-las em uma só, veja um exemplo: Paga+Nium = Paganium =D Entendeu? É desta forma que faço as cidades de minha fanfic.

Bom, você nem postou um prólogo, então não deu rpa entender muita coisa. Arrumei algumas palavras erradas no seu Post. Abraços, até o Prólogo/1°capítulo.
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MensagemAssunto: Re: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeSeg Jun 01, 2009 10:41 am

Uhu /o/
Depois de muito (e bota muito nisso), tempo, finalmente eu vou ler a Cruficy \o/
Não acredito que vai usar mesmo o Necron na fic!! Achei que tava brincando /o/

Enfim, gostei dos personagens, principalmente o Lucien, que me lembra o Sephiroth e a Sakuya, que parece com a Tifa /o/
A história, é mesmo beeem diferente do comum, e agora eu to curioso pra ler mais! *-*
Por enquanto, é só... D:

Posta logo, criatura! o/
/apanhaatémorrer
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MensagemAssunto: Re: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeTer Jun 02, 2009 4:03 pm

Ae, alguém comentou \o/

Leonardo:
Obrigada pelos comentários, mas não, os Corrompidos não são Lordes Demônios, são humanos com DNA de Digimon's que eu criei. E, quanto as evoluções, eu vou usar o método das Bio Evolutions, o Digimon se funde ao DNA humano e evolui.
Ah, orbigado pela dica das cidades ^^

Spirit:
É isso aí, criatura, eu comecei finalmente!
Achou mesmo que eu não fosse usar o Necron? Adorei quando me falou dele!
É, eu não posso dizer muito mais, mas acho que vou ajudar um pouco com o prólogo...
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MensagemAssunto: Re: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeTer Jun 02, 2009 4:07 pm

Prólogo:
Noite Sangrenta


A noite estava alta, as estrelas brilhavam acima do céu limpo, acompanhadas por uma lua minguante que parecia feita de prata. Sentado sobre um parapeito de mármore branco, Necron Drake mirava esse céu, com os olhos fechados, o vento frio fazendo os cabelos negros se irisarem ainda mais. Por um momento permaneceu assim, antes de abrir os olhos azuis e volta-los para chão. Num único movimento, levantou-se sobre o parapeito, inclinando a cabeça, ao notar logo abaixo, na escuridão, duas formas indistintas passarem correndo.
Dando um salto, Necron caía em linha reta em direção ao chão, rachando o piso de pedra ao cair apoiado no joelho esquerdo e na mão direita.

- Vocês tão perdidos? – Perguntou, sua voz demonstrando apenas curiosidade ao mirar os dois vultos, que paravam sua tentativa de se esconder entre as esculturas disformes espalhadas ali.

- Não, mas você está, Corrompido! – Gritou uma segunda voz, masculina e cheia de fúria, enquanto saía das sombras para a luz dos postes da rua. Tratava-se de um homem corpulento, musculoso e de pele bronzeada, cheia de marcas. Seus olhos pretos como carvão eram frios, porém uma fagulha de empolgação surgia, quando esticava a mão e gritava ordens para a noite. – Agora, rapazes!

Mal o homem havia terminado de falar, e das longas sombras em volta da entrada, surgiram inúmeros homens, de fardas pretas, seus capacetes ocultando os rostos, cada um com uma arma longa em riste e mirando Necron, num círculo fechado. O rapaz não se irritava ou espantava, apenas olhava as pessoas a volta um tanto confuso, parando no homem que gritara, chegando a conclusão de que devia ser o líder do bando.
Erguendo-se, o rapaz esticou a mão direita para o ar, como se fosse pegar algo.

- Redencion! – Soou seu grito, rasgando a noite. No mesmo momento a terra começou a rachar, de dentro para fora, como se algo estivesse tentando sair de dentro da terra. Atirando pedaços de piso para os lados, uma imensa espada, quase do tamanho de Necron, com um cabo vermelho e uma lâmina prateada exageradamente grande, saía da terra e parava, o cabo na mão do rapaz. Erguendo a Buster Sword, Necron a girou duas vezes, antes de apontar sua lâmina na direção do inimigo.

- Aaaaaaaahhh!! – Com um grito que mais parecia um rugido, o homem ergueu o punho, armado de uma estranha luva com vários mecanismos pequenos em si, correndo na direção de Necron.

Quando o homem chegava ao seu alcance, o rapaz simplesmente girava sua Redencion mais uma vez, levantando sua lâmina e a descendo sobre o punho fechado que pretendia lhe acertar. O homem dava um urro de dor ao ter sua mão arrancada, parando a frente de Necron e se curvando arfante sobre o que restava do pulso. Vendo o inimigo se curvar, Necron dava rápido giro, com um chute estilo meia lua, que acertava-o no peito, fazendo o homem cair vários metros atrás de sua força armada.
Confusos com o fracasso de seu líder, os homens empunharam ar armas e dispararam uma chuva de tiros contra Necron. Com um sorriso empolgado se abrindo em seu rosto, o rapaz dobrava os joelhos e dava um salto para trás, caindo sobre uma das esculturas, alguns metros longe dos tiros. Antes que os homens tivessem notado, muitos haviam caído por tiros amigos. Mudando de tática, metade dos homens restantes voltava a atirar em Necron, enquanto a outra metade se virava e corria para a grande entrada de metal do prédio a sua frente.
Usando sua espada para deter os tiros em sua direção, o rapaz notava que os homens estavam na porta e descia da escultura. Correndo, girava Redencion, cortando ao meio as pessoas por quem passava.
Quando estava na metade do caminho, a grande porta dupla se abriu por inteiro, porém ninguém entrou. Parado, com uma espada fina e negra empunhada na mão direita, Lucien encarava os humanos com um riso sarcástico.

- Sabem do que eu rio? – Perguntou sua voz fria, não contendo o riso baixo. – Do seu hilário desespero...

Com essas palavras, Lucien levantou a espada horizontalmente e a brandiu. Quando a lâmina movia-se, um fino feixe de luz prateado saía, aumentando três vezes ao ir em direção aos homens. Antes que notassem, o feixe cortou o meio a primeira fileira, onde havia mais pessoas, sendo notadas apenas quando caíam aos pedaços no chão.

- Corram! – Gritou uma das vozes, indistinta. Ao mesmo tempo, todos os homens se viraram, e pararam novamente. Necron estava diante deles, sua Redencion brilhando em tons de vermelho sangue. Tomado pelo pânico, um dos homens à frente ergueu a arma, seus braços tremendo descontrolados, e disparou um tiro na sua direção.

Sentindo a bala acertar-lhe no lado direito da cabeça, Necron ergueu o rosto para cima de deu um grito de dor, antes de voltar a olhar para a frente, seus olhos azuis tomados de fúria. Levantando Redencion acima da cabeça, o rapaz a jogava com toda a força no chão, criando uma onda da mesma coloração da lâmina, que voava na direção dos homens restantes, cortando todos ao mesmo tempo, que caíam rasgados ao meio no chão pintado de sangue vermelho.
Sem dizer uma palavra, Lucien começou a atravessar o pátio com longas passadas, parando por fim na frente de Necron, que estava caído sobre os joelhos, a mão esquerda sobre o sangramento em sua cabeça, que escoria pelo rosto, caindo no chão.

- Fique quieto. – Foi a única coisa que Lucien disse ao rapaz, quando este erguia o rosto em sua direção. Vendo que Necron abaixava o rosto, em concordância, apoiava-se em um dos joelhos.

Porém, antes que algum dos dois fizesse algo, logo atrás, em um dos últimos andares do prédio branco que se erguia acima deles, uma luz branca e ofuscante apagava tudo no andar, sumindo quando uma explosão irrompia do mesmo lugar.

- Não! – Levantando-se de um salto, Lucien se voltou para o andar em chamas, deixando Necron sozinho no pátio enquanto dava um salto inumano e subia em outro prédio ao lado, saltando exatamente no meio do fogo logo depois.

Vendo Lucien sumir no interior do prédio, Necron se levantava, usando Redencion de apoio, e levantava o rosto para a entrada. Tirando a mão do rosto, deixava cair no chão uma pequena bala prateada, que esmagava ao andar alguns passos para a frente. Menos de um segundo depois, as portas se abriram de novo, deixando passar cinco homens, de frada negra também, porém nenhum usava capacete e cada um tinha uma espada diferente.

- Ah... – Disse o líder, um homem alto, de cabelos loiros escuro, fumando um cigarro pequeno. – Conseguiram parar um deles. Bem, rapazes, acabem com ele!

Dois homens saíam da formação, empunhando ambos uma katana fina e longa, correndo na direção de Necron. O rapaz mirou longamente os soldados que se aproximavam, antes de empunhar Redencion e desatar a correr também. Chegando antes que os dois notassem, Necron girou a Buster Sword, atingindo o soldado da direita exatamente no peito, atravessando-o.
Notando finalmente o companheiro caído, o segundo homem se virou para Necron e com um meio passo para o lado, ia em sua direção novamente.

- Desgraç...! – O homem não conseguiu terminar a frase, pois Necron segurava seu rosto com a mão esquerda, cuja luva começava a ser rasgada por afiadas e longas garras negras. Apertando a mão até que as garras quase atravessassem o crânio do homem, o rapaz o largou no chão, onde não se levantou. Empunhando duas espadas normais, de lâminas retas e curtas, outra dupla se pôs a frente do líder, cuja frieza dava lugar ao nervosismo.

Porém, antes que os dois se aproximassem, Necron se curvou, quase tocando o chão, cravando as garras no piso e raspando o mesmo, enquanto suas costas se rasgavam em duas formas negras. Esticando suas longas asas, que lembravam asas de morcego, porém muito maiores; Necron se levantava novamente, crispando as garras ao mesmo tempo. Os dois homens tremeram diante do novo monstro que se erguia a sua frente, um deles dando um passo para trás.
Antes que algum deles pudesse reagir, Necron dava um longo salto para a frente, atingindo os dois ao mesmo tempo, ocultando os três em suas asas.

- Que tipo de monstro esse lunático criou?! – Gritou o líder, o cigarro caindo no chão quando seu queixo caía, ao ver as asas de Necron se abrirem novamente, mostrando os corpos dos dois homens, com um buraco no peito.

- Monstro? – Retrucou Necron, sua voz saindo confusa. Num pequeno salto, o rapaz caiu sobre o homem, segurando seus braços contra o chão com as garras. – Só por causa da minha aparência? Monstros são vocês, humanos, que matam só por diversão!

- Você é louco! – Gritou o homem, sem entender o que Necron dizia. – Mas não importa... Logo o mundo estará livre de aberrações como você... Nunca vão achar os Digivices a tempo de vencerem!

Jogando a cabeça para trás, o homem começou a rir de um jeito demente, enquanto Necron estreitava os olhos e erguia as garras, atravessando seu rosto e cravando as mesmas no chão até rachá-lo.

- Eu... Não... Sou... Uma... Aberração!! – Gritava Necron, cravando as garras no homem a cada palavra, até parar, arfando de raiva, ao ver o que fizera com seu rosto. Levantando-se, olhou para as garras por um momento, antes que sumissem, assim como suas asas, deixando Necron com aparência humana novamente.
Dando as costas ao homem, caminhava lentamente até sua Redencion, e recolhia a espada do chão, virando-se novamente para entrar. Antes que desse um passo para a frente, o rapaz estancava ao ver a sua frente Lucien, uma expressão calma, os braços cruzados as costas, como sempre fazia.

- Acho que você já soube... – Disse Lucien, dando uma rápida olhada para o homem próximo da porta, antes de se voltar novamente para Necron.

- Sim... – Foi a única coisa que o rapaz respondeu, abaixando o rosto, como se estivesse se culpando por alguma coisa.

- Bem... Acho melhor entrar, você está horrível. E é melhor estar bem, temos que resolver esse problema amanhã. – Aconselhou Lucien, desviando o olhar e andando a volta, examinando o que sobrara da batalha. Sem dizer nada, Necron começou a se aproximar da porta, a lâmina de Redencion raspando no chão com um som irritante, soltando minúsculas fagulhas em alguns pontos.

- Eu não sou um monstro... não é? – Perguntou o rapaz em voz baixa enquanto andava, olhando para os lados, para a destruição pelo qual fora responsável.

- Você disse algo, Necron? – Soou a voz de Lucien logo atrás, um pouco abafada pelo ruído contínuo do metal no chão de pedra.

- Não... – Disse Necron, entrando pela porta dupla e voltando para dentro do prédio, deixando as mortes
e a destruição que causara para trás...
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Leonardo
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MensagemAssunto: Re: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeQua Jun 03, 2009 12:21 am

O_O Death, death, death... blood, blood, blood... Depois me perguntam por que Manhunt é legal =D Essa fanfic é muito louca! Po, faltava uma dessas na TW! Curti pra caramba o estilo de Necron; frio, calculista, ssanguinário, e inteligente... e Lucien também! Eles formam um belo par. Talvez Necron venha a ter um DNA de Devimon, ou de Lucemon? Pra ter umas asas daquelas, só esses dois mesmo ;D

Bom, muitos inimigos foram mortos, gostei disso. Acho qeu a fanfic pondere para o lado da ação, mas terá muitas mortes, e principalmente, sangue derramado. O jeito que ele perfurou e cortou os inimigos fardados, que aparentavam ser ladrões ou ninjas, foi incrível, fantástico. Só quero saber o que Lucien e Necron foram fazer no tal prédio.

Bom, é simplesmente um prólogo, então espero o 1°capítulo. Abraços.
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MensagemAssunto: Re: [Digimon] Digimon Crucify   [Digimon] Digimon Crucify Icon_minitimeTer Ago 04, 2009 10:44 am

É isso ae, seus bakas, voltando a escrever o/
Valeu, Leonardo, por se prestar a ler e comentar, que bom que gostou dos meus chars Very Happy E sim, gosto de uma fic com ação, mistério e matança! Quem disse que Digimon não pode ter cenas de ação? /hehe

Obrigado, e o Cap 1...
Está abaixo ^_^


Capítulo Um:
Destinos Unidos Parte I


O dia estava claro, o sol trazia uma claridade bem vinda de primavera, enquanto o vento soprava as folhas calmamente. A cidade ainda estava dormindo, era um belo fim de semana, que fazia as lembranças dos eventos terríveis da noite anterior fossem esquecidas.

- Ok, chegou a sua hora... Chega de fugir, eu vou enfrentá-lo agora!! – Gritou Sakuya, a voz ecoando por todo o lugar vazio. Com um movimento brusco, jogou o braço para cima e o desceu sobre um livro escolar, com os dizeres “Biologia” na frente, antes de se debruçar sobre ele.
– Você está acabado, dever de férias! Ai, meu Deus, tenho que ler quatro capítulos de Genética, fazer uma redação de três páginas do Parnasianismo, 50 exercícios de Trigonometria, fazer um ensaio sobre Marxismo... Por que eu sempre deixo tudo pra última hora?!!

Gritou a garota, jogando a cabeça para trás em pânico. Com o movimento, a cadeira a frente da escrivaninha onde estava ia para trás com força e virava, caindo no chão com um leve baque. Quando caía, a garota deixava cair sobre as anotações acima da mesa uma xícara de café, borrando e encharcando-as, enquanto um dos chinelos azul claro que usava ia voando em direção a janela, quebrando o vidro e caindo na direção do pátio.

- Porque...? – Perguntava a garota, se caía sobre as folhas molhadas de café. – AH!! Eu tenho 10 minutos pra devolver o livro de História!!

De um salto, Sakuya colocava-se de pé, puxando um grosso volume gasto debaixo do livro de Biologia. Pegando um fino casaco azul em cima da cama completamente desarrumada alguns centímetros atrás da escrivaninha, a garota descia a escada branca que ligava os dois andares de três em três degraus, saltando os últimos seis como um gato sobre o tapete imaculado. Correndo na ponta dos pés, a mesma ia até uma grande porta de madeira clara, colocando rápida e atrapalhadamente um par de tênis gastos.

- Sakuya, o que foi aquele barulho lá em cima? – Soou uma voz feminina com um toque de irritação. – Vá terminar seu dever de férias, suas aulas começam amanhã!!
- Eu sei, mãe! – Berrou Sakuya, abrindo a porta. – Eu tenho que devolver o livro em 5 minutos, já volto!!

Sem esperar a resposta da mãe, a garota saltou pela porta e correu por um fino trajeto de pedras em meio á um vasto gramado, bem aparado e claro. Alguns segundos depois, surgiram em seu encalço dois cães, magricelas, de pêlo negro. Ignorando os cachorros, Sakuya saltava para a calçada, disparando a correr por uma longa rua vazia.
Em minutos a garota parava a frente uma enorme construção, feita de uma pedra branca e altos pilares; com uma grande entrada de madeira negra. Parando por alguns segundos, ela recuperava o fôlego que a maratona havia lhe tirado, antes de erguer-se de novo e empurrar a pesada e gasta porta, abrindo-a. O ar gelado e coberto de pó foi a primeira coisa que a garota sentiu, vindo do vazio interminável entre as altas estantes de livros, quase todos largados ali. O lugar era vasto, tornando a outra extremidade, onde se localizavam as mesas e computadores de pesquisa, quase invisível da entrada. Alguns metros ao lado da grande entrada, havia um balcão de mogno desgastado e corroído, onde apenas uma velha mulher, pelos cabelos brancos, já passava da idade de se aposentar, levantava os olhos pequenos e o grande nariz para Sakuya.

- Hmm... Eu vim devolver... – Disse a garota, um tanto duvidosa sobre o olhar da rabugenta mulher, erguendo hesitante o livro. A bibliotecária pegou o livro sem dizer palavra e o jogou com descaso sobre uma pilha inacreditável e coberta de pó, de outros livros.
- Você quer mais alguma coisa, moça? – Perguntou a mulher, numa fala cotidiana e repetitiva, com um sotaque horrivelmente fanho.
- Sim, eu vou pegar os livros que preciso, pode deixar. – Respondeu a garota, tentando não rir daquela estranha figura e avançando para as estantes, pegando vários títulos de assuntos variados. Alguns segundos e uma enorme pilha de livros depois, Sakuya começou a andar até uma das mesas localizadas no fundo do lugar. Porém, antes que chegasse ao seu destino, a mesma tropeçava em um amontoado de poeira, deixando os livros voarem das mãos e caindo no chão novamente.

- Aff, hoje não é o meu dia! - Disse a garota, furiosa, sem a mínima vontade de levantar. - Hum?

Estranhou a mesma, abaixando o rosto contra o chão para observar logo abaixo de uma estante de meta. Entre a estrutura e o chão, havia, além de muita poeira, um pequeno volume encadernado em couro. Forçando seu braço e esticando os dedos ao máximo, ela conseguiu pegar o livrinho, que levantou uma nuvem pequena de poeira quando esta o erguia. Olhando para os lados, Sakuya se colocou de pé, recolhendo os livros espalhados e os levou, quase correndo para a mesa mais próxima de onde estava. Sentando-se, arrumou os volumes pesados a sua volta, formando um verdadeiro muro a sua volta. Logo depois, voltou-se para o pequeno caderninho que tinha em mãos, abrindo sua capa com cuidado para não estragar nada de seu material antigo.
A garota ofegou com uma leve surpresa ao ver a data escrita com uma caligrafia impressionante na contra capa. Sabia que o hábito de escrever em um livro era muito antigo e havia quase morrido nesse tempo, mas ainda sim. Na contra capa havia apenas as iniciais J.D., seguidas pela data de 21 de agosto de 2059. Um diário de 60 anos completamente atirado em uma biblioteca realmente não era algo normal.
Segurando o impulso, Sakuya perguntou-se se devia mesmo ler o diário de outra pessoa. Mas logo deixou de se preocupar, ou o dono estava morto, ou havia esquecido-o ali e não se preocupara em buscar. Recostando-se na cadeira, a garota abriu o livro e começou a ler...
Oculta por sua murada de grossos livros e entretida em sua leitura, a garota não foi capaz de notar um leve movimento acima da alta estante, aproximando-se mais de onde estava.

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- Mas o que...? - Perguntou Sakuya, olhando para a bibliotecária e apertando o pequeno livro contra o peito. Ambas olhavam para a janela lateral, uma grande faixa de vidro a frente do balcão frontal, que mostrava apenas um pátio um tanto mal cuidado, banhado de sol. Cada vez mais perto, uma figura negra fazia contraste com o dia claro.
- Oh, meu Deus... Ele é exatamente como imaginei Heathcliff... - Disse a bibliotecária, seu tom fanho não disfarçava suas esperanças.
- Por favor... Não diga a ele que eu estou aqui... - Disse Sakuya, dando alguns passos para trás. Quando a mulher assentia com a cabeça, sem se virar para ela, a garota virava de costas e disparava para os fundos da biblioteca. A bibliotecária podia não saber quem estava prestes a entrar, mas ela sabia, e lamentou por não reconhecê-lo antes. Sem parar de correr, Sakuya passava pelas mesas até um canto mais afastado do lugar, onde uma pequena porta se espremia na parede. Abrindo a porta com força, pisou nos três degraus que a levaram para baixo e voltou a fechar a porta. Tateando na escuridão, encontrou um pequeno interruptor e o acendeu. O depósito de livros antigos ficou fracamente iluminado, no seus poucos cinco metros de diâmetro e o teto baixo, embora as enormes pilhas de livros tirassem o espaço da luz. Sem se importar com isso, Sakuya se virava para a porta novamente e puxava uma enferrujada tranca sobre a mesma.
Não sabia direito porque estava ali, mas sabia, de alguma forma, que isso era a coisa certa a se fazer no momento que Lucien entrou em seu campo de visão. Acalmando a respiração acelerada, a garota foi dando alguns passos para trás, tentando escutar algo vindo de cima. Tão concentrada em escutar nada, foi recuando sem notar por onde ia, até que suas costas tocaram em algo. Dois arrepios correram duas espinhas com esse leve toque. Num único movimento, dois rostos se viraram para encarar o outro.

- Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhh!!! - Soaram dois gritos de espanto no pequeno espaço. No momento seguinte, o silêncio caiu novamente, cada uma das duas calando-se pelo perigo de serem descobertas. Sakuya parecia que havia corrido de novo, sua respiração curta e rápida, seus olhos pregados e chocados na criatura que se postava a sua frente. Sobre um pilha de livros, que chegava um pouco abaixo dos seus ombros, estava postada uma estranha espécie de gato, seu pêlo era branco, exceto na ponta de suas pontudas orelhas e da enorme e fina causa, com tufos de cor roxa. A felina, pois era claro que se tratava de uma fêmea, tinha grandes olhos azuis e usava luvas verdes nas patas dianteiras, da qual saíam três garras cinzentas. Também trazia consigo um fino cordão, que segurava contra seu peito um aparelho que ela não reconheceu. A compreensão logo a invadiu, permitindo que perguntasse calmamente. - Você é... um Digimon?

A estranha gata erissou as orelhas e a encarou por um momento, numa expressão indecifrável, antes de responder, com uma voz fina e jovem, mas que trazia um tom muito sagaz.

- Sim, você é uma humana?

Sakuya assentiu, fascinada pela criatura a sua frente. - Eu sou Sakuya.

- Eu sou Tailmon. - Respondeu a digimon, balançando sua cauda despreocupada por um momento e mirando Sakuya com o mesmo interesse.
- Mas o que... Como você veio parar no meu mundo? - Perguntou rapidamente Sakuya, sem entender o que se passava.
- Eu não sei, foi aquele homem estranho... Ele me entregou um aparelho estranho e não explicou muito... - Antes que a Tailmon pudesse continuar a falar, um horrível estrondo veio da porta atrás das duas. Virando-se ao mesmo tempo, foram capazes de ver que a divisória da porta fora atravessada por uma grande lâmina de coloração avermelhada, que arrebentava o metal enferrujado com uma facilidade alarmante.

Com o susto, Sakuya deu um passo para trás, tropeçando na pilha de livros na qual a digimon estava, derrubando as duas no chão e nos livros. Com a queda, o diário que a garota carregava voou para cima e caiu aberto alguns centímetros das duas. No mesmo momento em que Sakuya erguia o rosto, garras se cravavam nas extremidades da enorme rachadura e as puxavam, forçando a porta a se abrir. Olhando para o lado, notou o livrinho aberto quase no meio, onde havia letras ininteligiveis e um único símbolo que tomava quase todas as duas páginas. Erguendo a mão, pegou o livro para trazê-lo para perto. Tailmon fez a mesma coisa, embora não soubesse porque.
Quando isso acontecia, uma luz surgia, levemente branca, embora não fosse possível ver de onde vinha, e tomava o ambiente inteiro. Cobrindo os olhos por causa da luz, Sakuya sentia o chão abandoná-la, e uma queda abrir abaixo. Antes que vazio tomasse tudo, a garota sentiu garras segurarem seu pulso esquerdo, porém com a velocidade em que começou a cair, foram forçadas a soltá-la. Logo depois, veio o Vazio.
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